"Quem não tem papel dá o recado pelo muro. E quem não tem presente se conforma com o futuro."
Raul Seixas



sábado, 27 de fevereiro de 2010

Crítico?


"Política: do grego ta politika, que vem da cidade, lugar onde cidadãos comuns relacionam-se e podem discutir e decidir sobre a cidade."
Desta definição escrita por Marilena Chauí ao conhecimento que nossa sociedade demonstra por política há um profundo abismo. Mas em tempos de tantos acontecimentos em que culpamos a política como: enchentes, altos preços do transporte público, conhecimento dos grandes níveis de desigualdade de renda, etc. Diante deste cenário não é difícil sermos vítimas de furacões informativos de tragédias ao meio dia, e ainda, sermos bombardeados por micro e mega análises da classe média sobre tais acontecimentos representados pela mídia. Estes que utilizam dos grandes meios de comunicação e buscam nos convencer que são críticos e está do nosso lado, vejamos um exemplo:

º No caso da enchente. Como não há como culpar diretamente os moradores que perderam tudo porque moravam em áreas de risco, simplesmente culpam os profissionais da política (colocando-se solidariamente ao lado dos que sofrem). Em seguida sim, vão pouco a pouco sem colocar contextos históricos e com análises superficiais para dizerem: Está vendo quer morar próximo ao rio e não perder tudo nas chuvas.

Há uma grande necessidade de mudança sobre este pensamento que, por ser exposta pela mídia (em tese a dona da verdade) precisa ser criticada. Contudo, antes deve-se saber o que é ser crítico, sem base teórica para fundamentar-se continuarás pensando que crítico é aquele que simplesmente discorda de tudo. Ilusão!

sugestão de livro sobre o tema "Convite à filosofia", Marilena Chauí.

2 comentários:

Anônimo disse...

Parece fácil, dizer~: "Hoje não quero trabalhar, estou de greve", difícil é poder dizer: "hoje preciso trabalhar e não tenho emprego". Como é que podemos, nós professores ficarmos parados diante desse futuro incerto e injusto? Parados diante dessa manipulação da informação. Uma sala de aula, onde se forma professores se ouvir: "Sou tão contra a greve, quem se ferra é só o pobre..." e o pobre do professor, que só tem o direito de comer ano sim, ano não? Que tem por meta formar como cidadãos uma sala com 70 alunos onde cabem 25 e sequer têm um salário compatível?
Em uma sala de aula onde se forma professores alguém vem lá da frente e diz: "Gostaria de ser policial, só para dar umas borrachadas nesses professores vagabundos". Onde está a democracia e a luta pelos direitos?
Que espécie de professores se formará diante desses testemunhos e mentalidade?
Acho que já sei, os que ensinam seus alunos a copiarem a lousa para que fiquem calados e passem o resto de suas vidas CALADOS diante de um governo fascista, que quer tirar a dignidade dos professores e formar professores que ensinam a alienação da massa. Formar pessoas capitalistas, consumistas, e que se satisfazem com o PÂNICO e o GRANDE IRMÃO...
Essa é a minha critica
Aqui jás pela luta, sempre!

Jacqueline Brito

Prof Adriano Leres disse...

Amigo Bruno, as autoridades se preocupam tanto com essas vitimas, pois alem de eleitores eles são contribuintes, e afinal a vitima não pode levar a culpa, porque vão se tornar a a justificativa pra propaganda política nos tempos da eleição.
O Governo do Aquassab e do José Alagão é phoda mesmo!!!